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EUA bloqueiam entrada de estudantes estrangeiros que teriam aulas online

Governo havia desistido de impor a nova regra, após uma onda de indignação

Estudantes e pedestres na Universidade de Harvard
10/03/2020
REUTERS/Brian Snyder/File Photo (Brian Snyder/Reuters)

Estudantes e pedestres na Universidade de Harvard 10/03/2020 REUTERS/Brian Snyder/File Photo (Brian Snyder/Reuters)

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AFP

Publicado em 24 de julho de 2020 às 21h10.

Última atualização em 25 de julho de 2020 às 14h14.

O serviço de imigração e controle de aduanas americano (ICE) informou nesta sexta-feira que novos estudantes estrangeiros cujas aulas forem exclusivamente remotas não poderão entrar no país, depois que o governo desistiu de impor uma nova regra, após uma onda de indignação.

"Os estudantes com matrículas novas ou com status posterior a 9 de março não poderão entrar nos Estados Unidos para seguirem cursos em escolas como estudantes não-imigrantes no outono caso seus programas sejam 100% on-line", informou a direção do ICE.

O governo de Donald Trump, que mantém uma política austera contra a imigração irregular e que, durante a pandemia, suspendeu a emissão de vários vistos, anunciou, no começo do mês, que não receberia, nem permitiria, que estudantes cujos programas fosse exclusivamente remotos devido à pandemia permanecessem no país.

Depois que universidades renomadas, como Harvard e MIT, protestaram contra a decisão e recorreram à Justiça, o governo americano voltou atrás, no último dia 14.

Os Estados Unidos contabilizam cerca de 1 milhão de estudantes estrangeiros (5,5% do total) e muitas instituições dependem, em grande parte, dos pagamentos dos mesmos.

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