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EUA avaliam zona de exclusão aérea na Síria, diz diplomata

Comentários aconteceram depois que os EUA disseram que vão intensificar a assistência militar aos rebeldes que lutam contra o presidente sírio

Membros do exército livre da Síria correm para evitar um atirador de elite na cidade de Deir al-Zor (Khalil Ashawi/Reuters)

Membros do exército livre da Síria correm para evitar um atirador de elite na cidade de Deir al-Zor (Khalil Ashawi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 08h25.

Ancara - Os Estados Unidos estão estudando a criação de uma zona de exclusão aérea limitada na Síria, perto da fronteira sul com a Jordânia, disseram dois altos diplomatas ocidentais na Turquia nesta sexta-feira.

Os comentários, confirmados por um terceiro diplomata regional, aconteceram depois que os Estados Unidos disseram que vão intensificar a assistência militar aos rebeldes que lutam contra o presidente sírio, Bashar al-Assad, em resposta ao que consideraram ser uma prova do uso de armas químicas pelas forças de Assad.

"Washington está considerando uma zona de exclusão aérea para ajudar os adversário de Assad", disse um diplomata. Ele disse que seria por tempo limitado e em áreas específicas, "possivelmente perto da fronteira com a Jordânia", sem dar mais detalhes.

Comandantes rebeldes sírios encontrariam autoridades ocidentais e turcas na Turquia nesta sexta-feira para discutir a assistência militar aos rebeldes. Até agora, os EUA têm sido profundamente relutantes em enviar armas, citando o risco de que acabem parando nas mãos de brigadas radicais muçulmanas sunitas.

Um dos diplomatas disse que a criação de uma zona de exclusão aérea pode ajudar os esforços ocidentais de monitorar os beneficiários do fornecimento de armas, bem como ajudar a treinar os combatentes rebeldes.

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