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EUA avalia constantemente controles de exportação de chips para a China, diz secretária do Comércio

Representante afirma que o governo teme que esses equipamentos poderiam ser usados para impulsionar suas Forças Armadas

Exportações dos EUA: vista aérea do Porto de Los Angeles, na Califórnia (Qian Weizhong/VCG /Getty Images)

Exportações dos EUA: vista aérea do Porto de Los Angeles, na Califórnia (Qian Weizhong/VCG /Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 11 de março de 2024 às 14h41.

Última atualização em 11 de março de 2024 às 14h48.

Os Estados Unidos estão avaliando constantemente a necessidade de expandir os controles de exportação para impedir que a China adquira chips de computador avançados e equipamentos de fabricação que poderiam ser usados para impulsionar suas Forças Armadas, afirmou a secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo.

O comentário ocorreu em coletiva de imprensa realizada em Manila, capital das Filipinas, nesta segunda-feira, 11.

"Nós analisamos a política de controle todos os dias", respondeu Raimondo, ao ser questionada se havia intenção de expandir as restrições. "A tecnologia está mudando mais rápido do que nunca, o que significa que temos de acordar todos os dias e nos perguntar se estamos fazendo o suficiente."

De acordo com ela, os EUA pretendem manter a venda de semicondutores para a China, mas devem impedir o acesso às tecnologias sofisticadas que poderiam ser utilizadas para aprimoramento militar.

Raimondo relatou ainda que foi enviada pelo presidente americano Joe Biden a Manila com uma delegação de executivos de 22 empresas americanas, que, segundo ela, planejam investir cerca de US$ 1 bilhão nas Filipinas.

Os investimentos dos EUA devem incluir o treinamento de um grande número de filipinos para que adquiram habilidades de alta tecnologia, que podem ajudá-los a conseguir empregos bem remunerados, pontuou a secretária, reforçando que ambos os países tem uma aliança de 72 anos o laço mais antigo de Washington na Ásia.

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