Médicos vestem roupas de proteção ao ebola, na Libéria (Zoom Dosso/AFP)
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2014 às 17h24.
O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) disse nesta quinta-feira que ativou o centro de operações de emergência da agência no nível de resposta mais elevado para ajudar a enfrentar o pior surto de ebola da história.
Em depoimento numa audiência especial do Congresso sobre ebola, o diretor, doutor Thomas Frieden, disse que o CDC tem mais de 200 funcionários trabalhando em Atlanta dedicados ao vírus e que em breve terá mais de 50 especialistas em doenças na África Ocidental para tentar conter o surto.
Embora Frieden tenha dito que é possível que as pessoas que viajaram para a África Ocidental possam trazer o vírus de volta para casa com elas, e até mesmo contaminar alguns profissionais de saúde e membros da família, ele acrescentou estar "confiante de que não haverá um grande surto de ebola nos EUA".
Frieden disse que não está claro se os tratamentos experimentais que foram dados aos dois agentes norte-americanos infectados na África serão eficazes e enfatizou que a melhor abordagem a esta ameaça é contê-la.
Os dois agentes foram transferidos da África e estão sendo tratados no Hospital da Universidade de Emory, em Atlanta, nos EUA.