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Estados Unidos ativam mais mísseis na Coreia do Sul

A Coreia do Norte lançou no último domingo um satélite a bordo de um foguete, algo que a comunidade internacional considera como um teste de mísseis encoberto


	Kim Jong Un: líder da Coreia do Norte olha o lançamento de suposto míssil
 (Kyodo / Reuters)

Kim Jong Un: líder da Coreia do Norte olha o lançamento de suposto míssil (Kyodo / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2016 às 08h15.

Seul, 13 fev (EFE).- O exército dos Estados Unidos desdobrou sistemas adicionais de mísseis Patriot na Coreia do Sul em resposta ao lançamento recente de um projétil de longo alcance realizado pelo regime norte-coreano.

As tropas dos EUA presentes na Coreia do Sul (USFK, sigla em inglês) anunciaram neste sábado que esta ação é parte de um protocolo de emergência ativado por causa dos recentes testes armamentistas de Pyongyang.

Uma bateria de mísseis Patriot localizada em Fort Bliss, no estado do Texas, foi incorporada as duas já desdobradas na base aérea de Ousam, que fica 55 quilômetros ao sul de Seul, para a realização de exercícios de defesa antimísseis.

Os Patriot, que têm capacidade para superar a velocidade de Mach 4 - quatro vezes a velocidade do som - e de alcançar uma altitude de 40 quilômetros, podem ser utilizados para interceptar os mísseis táticos norte-coreanos KN-01 e KN-02, assim como os Hwasong e Rodong, de maior alcance e com capacidade para alcançar praticamente qualquer ponto da Coreia do Sul.

"O contínuo desenvolvimento norte-coreano de mísseis balísticos contra a vontade da comunidade internacional requer que a aliança (entre EUA e Coreia do Sul) mantenha suas defesas de mísseis preparadas", justificou no comunicado da USFK o comandante Thomas Vandal.

A Coreia do Norte lançou no último domingo um satélite a bordo de um foguete, algo que a comunidade internacional considera como um teste de mísseis encoberto.

A ação de Pyongyang acontece apenas um mês depois que o regime anunciou seu quarto teste nuclear subterrâneo, no qual garantiu ter detonado pela primeira vez uma bomba de hidrogênio.

Os testes do regime norte-coreano aumentaram a tensão na região, onde os Estados Unidos mantêm mais de 28 mil efetivos comprometidos a defender a Coreia do Sul desde o fim da Guerra da Coreia (1950-1953). EFE

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