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Atitude de Obama na crise da Ucrânia é impopular

Pesquisa mostrou que 57% dos entrevistados são contrários a forma com que o presidente trata o impasse na Ucrânia


	Na Crimeia, pessoas comemoram o resultado parcial do referendo: nove em cada dez norte-americanos apoiam as sanções econômicas contra empresários e políticos da Rússia
 (REUTERS/Thomas Peter)

Na Crimeia, pessoas comemoram o resultado parcial do referendo: nove em cada dez norte-americanos apoiam as sanções econômicas contra empresários e políticos da Rússia (REUTERS/Thomas Peter)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 20h20.

Washington - A atitude de Barack Obama em relação à crise no Leste Europeu tem desagradado os norte-americanos. Uma pesquisa encomendada pela Associated Press ao instituto alemão GfK mostrou que 57% dos entrevistados são contrários a forma com que o presidente trata o impasse na Ucrânia e 54% desaprovam as suas relações com o governo da Rússia.

Apesar das más avaliações de desempenho, nove em cada dez norte-americanos apoiam as sanções econômicas contra empresários e políticos da Rússia por conta da anexação da Crimeia. Cerca de metade desse grupo diz que as sanções dos Estados Unidos até agora estão corretas, enquanto a outra metade quer vê-las fortalecidas.

A maioria dos democratas dizem que as sanções aplicadas até agora são adequadas, enquanto a maioria dos republicanos acha que as atitudes dos EUA são muito fracas.

Cerca de um terço dos entrevistados disseram que se opõem a dar ajuda monetária aos países que estão ou estavam sob a influência da Rússia. Apenas 20% aprovam o apoio financeiro, enquanto a maior parte é neutra. Nos últimos dias, Obama tem tentado aprovar no Congresso dos EUA um empréstimo de US$ 1 bilhão para a Ucrânia.

A pesquisa ouviu também a opinião dos norte-americanos sobre o trabalho do presidente. Barack Obama foi reprovado por 59% dos entrevistados, um recorde de rejeição desde que ele assumiu a presidência, em 2008.

Obama recebe notas mais baixas em temas como condução do orçamento federal, imigração e economia. As relações exteriores foram reprovadas por 40% dos entrevistados.

A pesquisa da AP-GfK foi realizada entre os dias 20 e 24 por meio de um painel online que representa a população dos EUA. A pesquisa ouviu 1.012 pessoas e tem uma margem de erro de 3,4 pontos porcentuais para mais ou para menos. Fonte: Associated Press.

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