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EUA: ataque que matou embaixador na Líbia foi ato terrorista

Na quarta-feira, o chefe da luta antiterrorista dos EUA já havia descrito o ataque como "terrorista", assegurando que ele foi realizado "de maneira oportunista"

Homem exibe seu rifle em frente a carros em chamas: inicialmente, a culpa foi atribuída a manifestantes furiosos com "A inocência dos muçulmanos" (©AFP / Str)

Homem exibe seu rifle em frente a carros em chamas: inicialmente, a culpa foi atribuída a manifestantes furiosos com "A inocência dos muçulmanos" (©AFP / Str)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2012 às 17h53.

Washington - O ataque realizado em 11 de setembro contra o consulado americano de Benghazi, na Líbia, que matou quatro americanos, incluindo o embaixador nesse país, foi "obviamente um ataque terrorista", declarou nesta quinta-feira o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

"Obviamente, o que aconteceu em Benghazi foi um ataque terrorista", afirmou Carney a bordo do avião presidencial Air Force One.

Na quarta-feira, o chefe da luta antiterrorista dos Estados Unidos já havia descrito o ataque como "terrorista", assegurando que ele foi realizado "de maneira oportunista".

"Nosso consulado foi atacado violentamente e isso resultou na morte de quatro americanos. É óbvio" que se trata de um ato terrorista, acrescentou Carney, que lembrou que uma investigação sobre os fatos estava em curso.

Há uma semana, autoridades americanas, falando de maneira oficial ou anônima, multiplicam suas declarações, por vezes contraditórias, sobre o ataque.

Inicialmente, a culpa foi atribuída a manifestantes furiosos com "A inocência dos muçulmanos", um filme amador que denigre o profeta Maomé e que foi produzido e dirigido nos Estados Unidos. Mas autoridades dos Estados Unidos e da Líbia não tinham descartado a possibilidade de um ataque planejado, ou do envolvimento da Al-Qaeda.

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