Mundo

EUA atacam pela 1ª vez caminhões do EI com petróleo

De acordo com o jornal "The New York Times", 116 caminhões foram destruídos nos ataques, que ocorreram perto de Deir ez Zor


	Avião militar americano: ataque pretendia acabar com uma das principais fontes de financiamento do grupo radical islâmico
 (Tim Chong / Reuters)

Avião militar americano: ataque pretendia acabar com uma das principais fontes de financiamento do grupo radical islâmico (Tim Chong / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 07h17.

Washington - Aviões americanos atacaram nesta segunda-feira pela primeira vez mais de 100 caminhões que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) usava para transportar o petróleo obtido nas regiões ocupadas na Síria.

De acordo com o jornal "The New York Times", que cita fontes oficiais, 116 caminhões foram destruídos nos ataques, que ocorreram perto de Deir ez Zor, em uma região síria controlada pelo EI, junto à fronteira com o Iraque.

O ataque pretendia, segundo a publicação, acabar com uma das principais fontes de financiamento do grupo radical islâmico, segundo as fontes.

A operação foi realizada por quatro caças A-10 e dois tipo AC-130 que os EUA mantém em uma base na Turquia. Esses ataques ocorrem 48 depois dos atentados terroristas que integrantes do EI perpetraram em Paris na sexta-feira, nos quais morreram ao menos 129 pessoas.

Segundo o jornal nova-iorquino, a operação faz parte de um plano que tem como objetivo destruir os recursos utilizados pelo EI para ampliar seu potencial militar, assim como a venda e o tráfico de petróleo.

As autoridades americanas acreditam que o EI pode obter mais de US$ 40 milhões mensais graças à produção e exportação de petróleo nas áreas que controla na Síria e no Iraque, onde os jihadistas proclamaram um "califado".

Acompanhe tudo sobre:PetróleoPaíses ricosEstados Unidos (EUA)Estado IslâmicoEnergia

Mais de Mundo

Comício de político e ex-astro do cinema deixa 40 mortos na Índia

Trump ameaça demissões em massa caso governo paralise

Trump insinua um avanço nas negociações de paz no Oriente Médio

Prefeito de Nova York, Eric Adams, desiste de disputar reeleição