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EUA apresenta estratégia para combater Al Qaeda e outros grupos extremistas

Plano oferece poucos detalhes específicos e evoca um plano de defesa similar ao oferecido pelo ex-presidente George W. Bush

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2011 às 22h06.

Washington - A Casa Branca apresentou nesta quarta-feira uma estratégia nacional para promover ajuda à comunidade muçulmana, organizações comunitárias e os setores público e privado nos Estados Unidos para combater a rede terrorista Al Qaeda e outros grupos extremistas que tentem operar no país.

"A proteção das comunidades americanas da ideologia de ódio da Al Qaeda não é unicamente trabalho do Governo... com esta estratégia, o Governo federal se compromete a melhorar o apoio às comunidades... para que melhorem seu entendimento e proteção da propaganda extremista violenta", disse o presidente Barack Obama no plano, emitido pelo Conselho Nacional de Segurança.

"Ao nos aproximarmos do décimo aniversário dos ataques do 11-9, lembramos que a Al Qaeda tentou nos dividir ao provocar um conflito entre as religiões, mas fracassou", manifestou Obama. "Esta estratégia deixa claro que não vacilaremos na defesa de nosso país ou de nossas comunidades".

A estratégia destaca vários programas federais já em andamento desde os ataques terroristas de 2001.

O documento considerou que uma iniciativa do Departamento de Justiça contra organizações terroristas pode servir de "modelo" para o combate aos extremistas, com a ajuda da Polícia, escolas, agências que trabalham com jovens e entidades públicas e comunitárias.

"As melhores defesas contra ideologias extremistas violentas são as famílias e comunidades e instituições locais bem informadas e bem preparadas... o Governo dos EUA trabalhará sem descanso para resistir ao extremismo e para assegurar que os novos grupos e ideologias violentas que surjam não consigam ganhar força em nosso país", assinala o documento.

O plano oferece poucos detalhes específicos e evoca um plano similar oferecido pelo então presidente George W. Bush em 2006, no qual também se pedia a mobilização dos recursos comunitários "para confrontar extremistas e desmobilizar radicais".

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