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EUA apoiam presença francesa no Mali, mas não mandará tropas

O secretário de Defesa americano Leon Panetta, lembrou que a operação lançada por Paris no dia 12 de janeiro tem o apoio da comunidade internacional e da ONU


	Leon Panetta: "O empenho dos EUA desde o dia 11 de setembro é perseguir Al Qaeda e garantir que não encontre refúgio", continuou Panetta.
 (AFP/ Alex Wong)

Leon Panetta: "O empenho dos EUA desde o dia 11 de setembro é perseguir Al Qaeda e garantir que não encontre refúgio", continuou Panetta. (AFP/ Alex Wong)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 20h21.

Lisboa - O secretário de Defesa americano, Leon Panetta, respaldou nesta terça-feira a operação militar francesa no Mali, mas descartou enviar tropas ao país africano, onde a França tem desdobrados 750 militares para frear o avanço islamita.

"Não consideramos enviar tropas neste momento ao terreno (...) Apoiamos os franceses nesta operação para deter terroristas e membros de Al Qaeda que perseguem estabelecer sua base no Mali", declarou aos jornalistas Panetta em Lisboa durante uma visita a Portugal, que começou ontem pela noite e terminou hoje.

O secretário de Defesa lembrou que a operação lançada por Paris no dia 12 de janeiro tem o apoio da comunidade internacional e da ONU, e ressaltou que seu país trabalhará junto com a França "para determinar a ajuda que necessita".

"O empenho dos EUA desde o dia 11 de setembro é perseguir Al Qaeda e garantir que não encontre refúgio", continuou Panetta, que estava acompanhado do ministro da Defesa português, Pedro Aguiar-Branco.

O ministro português rotulou a situação no país africano de "muito grave e preocupante" do ponto de vista político, de segurança e de direitos humanos, considerando também que o desdobramento islamita rumo ao sul representa uma "ameaça para a segurança da África, mas também da Europa".

Leon Panetta iniciou em Lisboa sua última viagem como secretário de Defesa - será substituído pelo republicano Chuck Hagel -, que também o levará a Madri, Roma e Londres. 

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