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EUA aplica sanções a russos por deportações de crianças ucranianas

Governo de Biden bloqueou qualquer disponibilidade de ativos no mercado americano aos alvos da medida

A embaixadora dos EUA na ONU e presidente do Conselho de Segurança da ONU este mês, Linda Thomas-Greenfield, na sede do organismo em Nova York, em 24 de agosto de 2023 (AFP/AFP)

A embaixadora dos EUA na ONU e presidente do Conselho de Segurança da ONU este mês, Linda Thomas-Greenfield, na sede do organismo em Nova York, em 24 de agosto de 2023 (AFP/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 24 de agosto de 2023 às 16h12.

Os Estados Unidos impuseram nesta quinta-feira, 24, novas sanções a autoridades e grupos russos pelo que as organizações de direitos humanos consideram uma transferência forçada de milhares de crianças ucranianas desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.

A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, anunciou as medidas enquanto presidia uma sessão do Conselho de Segurança da ONU que coincidiu com o Dia da Independência da Ucrânia. 

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"A campanha de crueldade da Rússia continua até hoje. Os Estados Unidos não ficarão indiferentes enquanto a Rússia comete estes crimes de guerra e crimes contra a humanidade", disse a diplomata de Washington.

Os Estados Unidos ordenaram sanções contra 11 autoridades russas, incluindo vários comissários regionais de "direitos da criança", bloqueando qualquer disponibilidade de ativos no mercado americano e criminalizando quaisquer transações dos americanos com os envolvidos.

A lista de afetados inclui o "acampamento de verão" Artek, na área da península da Crimeia, tomada da Ucrânia pela Rússia e anexada em 2014, uma medida não reconhecida internacionalmente, além de um campo que seria usado para "reeducação" de crianças na Chechênia.

O Departamento de Estado anunciou, ainda, que vai restringir os vistos de três russos envolvidos na transferência forçada de crianças ucranianas de territórios sob controle de tropas de Moscou. A Rússia rejeitou essas decisões e impôs suas próprias sanções ao procurador do tribunal com sede em Haia.

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