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EUA anunciam novas regras para programa de isenção de vistos

Os 38 países no programa agora devem usar informações dos EUA contra o terrorismo para classificar viajantes que cruzam suas fronteiras

EUA: os EUA vão começar a avaliar como os países estão lidando com ameaças internas a segurança de voos (Carlo Allegri/Reuters)

EUA: os EUA vão começar a avaliar como os países estão lidando com ameaças internas a segurança de voos (Carlo Allegri/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de dezembro de 2017 às 17h53.

Washington - O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos adicionou novas exigências para países que participam do programa de isenção de vistos, como parte dos esforços do governo de Donald Trump para endurecer as regras de imigração e viagem.

O departamento anunciou ontem que os 38 países que participam do programa agora devem usar informações dos EUA contra o terrorismo para classificar viajantes que cruzam suas fronteiras, num acordo de compartilhamento de informações.

Os EUA também vão começar a avaliar como esses países estão lidando com ameaças internas a segurança de voos.

Eles vão exigir que Hungria, Grécia, Portugal e San Marino - quatro países cujos cidadãos ficaram mais tempo que o permitido nos EUA a uma taxa de 2% ou mais, no ano passado - lancem campanhas de informação para educar os cidadãos sobre as especificidades do programa e as consequências de se violar as condições.

O programa de isenção permite que os cidadãos dos países participantes viagem aos EUA a turismo ou a negócios por até noventa dias sem precisar obter visto. Cerca de 20 milhões de pessoas viajam pelo programa todos os anos.

"Os EUA enfrentam um inimigo ágil e adaptativo, enquanto os terroristas continuam a explorar formas de entrar no nosso país e conduzir e inspirar ataques contra nós", disse a nova secretária do departamento, Kirstjen Nielsen. "É muito importante que estejamos preparados para isso, melhorando nossa postura de segurança".

O departamento ainda pede para que o Congresso passe leis para tornar permanentes várias regras que já foram adotadas, como exigir que os países participantes permitam que autoridades federais americanas operem em voos com os EUA como destino.

Fonte: Associated Press.

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