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EUA anunciam nova era na ONU e cobram apoio de membros

Segundo a nova embaixadora, o plano passa por "mostrar força, apoiar nossos aliados e assegurar que aliados também nos respaldam"

Nikki Haley: "Há um novo EUA na ONU" (Mike Segar/Reuters)

Nikki Haley: "Há um novo EUA na ONU" (Mike Segar/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 13h54.

Nações Unidas - A nova embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, anunciou nesta sexta-feira o começo de outra era na relação de seu país com a organização e lançou uma advertência aos membros que não derem seu apoio.

"Vamos anotar nomes", disse Haley aos jornalistas em suas primeiras declarações na sede das Nações Unidas.

A representante americana destacou que seu país vai "mostrar sua força" na ONU e se mostrou disposta a pôr fim a coisas que Washington considere "obsoletas ou não necessárias" dentro da organização.

"Há um novo EUA na ONU. (...) Vocês verão mudanças na forma como trabalhamos", antecipou Haley, minutos antes de apresentar suas credenciais diplomáticas ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

A ex-governadora da Carolina do Sul disse que o plano do novo governo americano nas Nações Unidas passa por "mostrar nossa força, nossa voz, apoiar nossos aliados e assegurar-nos que nossos aliados também nos respaldam".

"Para aqueles que não nos apoiem, vamos anotar nomes. E nos asseguraremos de responder a isso adequadamente", advertiu.

Em meio a informações que indicam que a Casa Branca prepara grandes cortes em suas contribuições financeiras à ONU, Haley disse que tem a incumbência de analisar a fundo o funcionamento da organização.

"Tudo o que funciona, vamos melhorar; o que não funciona, vamos tentar consertar, e qualquer coisa que pareça obsoleta ou não necessária, vamos acabar com ela", garantiu.

O presidente americano, Donald Trump, se mostrou muito crítico no passado com a suposta falta de eficácia das Nações Unidas.

"A ONU tem um grande potencial, mas agora é só um clube de gente para se reunir, falar e se divertir. Que triste!", escreveu no Twitter o então presidente eleito em dezembro do ano passado.

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