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EUA anunciam envio de assistência militar para Ucrânia

O secretário de Defesa americano anunciou o envio de assistência militar não letal à Ucrânia, como equipamentos médicos e geradores elétricos


	Ministro da Defesa dos EUA, Chuck Hagel, durante pronunciamento: "os Estados Unidos continuam seu apoio à Ucrânia"
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Ministro da Defesa dos EUA, Chuck Hagel, durante pronunciamento: "os Estados Unidos continuam seu apoio à Ucrânia" (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 14h06.

Washington - O secretário de Defesa de Estados Unidos, Chuck Hagel, anunciou hoje o envio de "assistência militar não letal" à Ucrânia, como equipamentos médicos e geradores elétricos, e reiterou que as ações da Rússia no leste da Ucrânia são "perigosamente irresponsáveis".

"Os Estados Unidos continuam seu apoio à Ucrânia e nesta manhã chamei o ministro da Defesa ucraniano interino para comunicar que o presidente Barack Obama aprovou o envio de assistência militar adicional não letal", explicou Hagel em entrevista coletiva conjunta no Pentágono ao lado de colega polonês, Tomasz Siemoniak.

Entre os materiais que Washington enviará ao Serviço de Guarda de Fronteira da Ucrânia estão capacetes, tendas, equipamentos de purificação de água e geradores elétricos.

O secretário de Defesa acrescentou que os Estados Unidos continuarão revisando a ajuda "adicional" que pode entregar para Kiev.

Hagel assinalou, além disso, que a "agressão" da Rússia contra a soberania da Ucrânia "renovou nosso compromisso" para fortalecer a aliança da Otan.

"Este é um momento crítico para a Otan", disse o secretário de Defesa, que respaldou o aumento de tropas aéreas e navais por parte da Aliança Atlântica na região.

No entanto, o chefe do Pentágono assegurou que os movimentos são de caráter "defensivo" e não têm como objetivo "ameaçar ou provocar a Rússia".

Além disso, indicou que o importante é encontrar uma "solução política" para a crise na Ucrânia e qualificou as ações da Rússia tanto na Crimeia como no leste da Ucrânia, onde ocorreram enfrentamentos entre milícias pró-Rússia e forças ucranianas, como "perigosamente irresponsáveis".

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