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EUA anunciam ajuda de US$ 47 milhões a Gaza

O dinheiro será destinado a alojamentos, alimentos e remédios, segundo o comunicado do Departamento de Estado dos EUA


	Secretário de Estado dos EUA se reuniu com secretário-geral da ONU para promover cessar-fogo
 (Greg Baker/AFP)

Secretário de Estado dos EUA se reuniu com secretário-geral da ONU para promover cessar-fogo (Greg Baker/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 21h26.

Cairo - O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, anunciou nesta segunda-feira que seu país vai destinar US$ 47 milhões em recursos para atender as necessidades humanitárias da população de Gaza.

Kerry fez esta declaração no Cairo (Egito), onde chegou hoje para se reunir com líderes egípcios e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e promover um cessar-fogo entre Israel e o movimento palestino Hamas.

O dinheiro será destinado a alojamentos, alimentos e remédios, segundo o comunicado do Departamento de Estado dos EUA.

Dessa quantia, uma ajuda inicial de US$ 15 milhões será destinada à Agência das Nações Unidas para os Refugiados palestinos (UNRWA), que solicitou US$ 60 milhões.

Este organismo informou hoje que o número oficial registrado de deslocados internos pelos bombardeios israelenses em Gaza supera as 100 mil pessoas.

Kerry se reuniu logo após chegar ao Cairo com Ban para abordar a situação em Gaza, onde em duas semanas de ofensiva israelense morreram mais de 500 palestinos.

Os dois responsáveis analisaram os meios para deter as ações militares de acordo com a iniciativa egípcia de cessar-fogo, segundo a agência oficial egípcia 'Mena'.

O chefe da diplomacia americana deve se reunir amanhã com o presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, o ministro egípcio das Relações Exteriores, Sameh Shukri, e o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby.

Ban, de viagem pela região, manteve hoje um encontro com Shukri e pede que todas as partes cessem a violência imediatamente.

O plano egípcio de cessar-fogo, anunciado na semana passada, foi aceito temporariamente por Israel, mas rejeitado pelo Hamas, que impôs uma série de condições como o fim do bloqueio à Gaza e a libertação de presos.EFE

mv/ff

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