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EUA analisam opções "diplomáticas e militares" para Síria

Os diretores das agências especializadas em segurança e política externa se reunirão nesta quarta-feira para apresentar ao presidente Obama distintas opções


	Síria: "De qualquer modo, a base da nossa opinião não mudou. Seguimos insistindo em uma saída política"
 (./Reuters)

Síria: "De qualquer modo, a base da nossa opinião não mudou. Seguimos insistindo em uma saída política" (./Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2016 às 21h52.

As autoridades americanas estão examinando as "opções diplomáticas, militares, de inteligência e econômicas" para enfrentar a crise síria, declarou nesta terça-feira um porta-voz do departamento de Estado, destacando a necessidade de uma "solução política" para o conflito.

Os diretores das agências americanas especializadas em segurança e política externa se reunirão nesta quarta-feira com o objetivo de apresentar ao presidente Barack Obama distintas opções, após o abandono das negociações com a Rússia destinadas a encontrar uma saída para o conflito na Síria, que já deixou mais de 300 mil mortos em cinco anos.

Mark Toner, porta-voz do departamento de Estado, confirmou que durante a reunião poderão ser analisadas opções militares, e assinalou que o secretário de Estado, John Kerry, segue trabalhando para definir uma solução política junto aos aliados dos Estados Unidos.

"O fato de termos suspendido temporariamente nossa cooperação bilateral com a Rússia em relação à Síria não significa que tenhamos fechado todas as portas para uma ação multilateral", destacou Toner.

Segundo funcionários americanos, novas sanções econômicas contra Rússia e Síria teriam maior eficácia se aplicadas em nível internacional. Dirigentes americanos e europeus se reunirão nesta quarta-feira, na Alemanha.

"Estamos analisando a maneira como vamos encarar" a situação na Síria, disse Toner em relação ao encontro em Washington entre as agências de segurança e política externa para debater "opções diplomáticas, militares, de inteligência e econômicas".

"De qualquer modo, a base da nossa opinião não mudou. Seguimos insistindo em uma saída política".

Os Estados Unidos lideram desde 2014 uma coalizão internacional para combater os jihadistas do grupo Estado Islâmico na Síria e no Iraque, mas se negam a intervir na guerra civil síria.

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