Mundo

EUA alteram proposta de sanções contra Coreia do Norte

O novo projeto inclui um embargo "progressivo", em vez de total e imediato, sobre o petróleo destinado ao país

Coreia do Norte: o Conselho deve se reunir nesta segunda-feira para votar as sanções (KCNA/Reuters)

Coreia do Norte: o Conselho deve se reunir nesta segunda-feira para votar as sanções (KCNA/Reuters)

A

AFP

Publicado em 11 de setembro de 2017 às 09h16.

O governo dos Estados Unidos entregou neste domingo aos membros do Conselho de Segurança da ONU uma versão revisada de seu projeto de resolução para aprovar novas sanções contra a Coreia do Norte, segundo fontes diplomáticas.

O Conselho deve se reunir nesta segunda-feira para votar as sanções, depois que Pyongyang realizou outro teste nuclear no início de setembro.

O novo projeto é um pouco mais suave que o original e inclui um embargo "progressivo" sobre o petróleo destinado a Coreia do Norte, ao invés de um embargo total e imediato, afirmaram fontes diplomáticos.

O projeto de resolução também prevê a proibição a todos os Estados membro da ONU de importar produtos têxteis norte-coreanos.

Fontes diplomáticas apontaram que Washington teve que suavizar sua posição, após quatro dias de negociações intensas com Moscou e Pequim, sobre os trabalhadores norte-coreanos expatriados e a inspeção à força dos navios suspeitos de transportar cargas proibidas pelas resoluções da ONU.

O governo dos Estados Unidos também aceitou não congelar os bens do líder norte-coreano, Kim Jong-Un, ante a oposição de Rússia e China.

O Conselho de Segurança restringiu no início de agosto a importação de carvão, ferro e frutos do mar da Coreia do Norte.

As medidas não impediram Pyongyang de lançar um míssil de médio alcance que sobrevoou o Japão em meados de agosto e de executar um teste nuclear em 3 de setembro.

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteEstados Unidos (EUA)Kim Jong-un

Mais de Mundo

Netanyahu diz que Israel fará 'o possível' para evitar que Irã tenha armas nucleares

Premiê do Líbano pede a Macron que pressione Israel a parar violações do cessar-fogo

Netanyahu ameaça com "guerra intensa” caso Hezbollah viole acordo de trégua

Sheinbaum descarta ‘guerra tarifária’ com EUA após conversa com Trump