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EUA alerta para risco ambiental de navio afundado pelos huthis no Mar Vermelho

Os huthis assumiram a responsabilidade pelo ataque de 19 de fevereiro ao "Rubymar", um navio mercante com bandeira de Belize operado por uma empresa libanesa

Imagem de satélite de 1º de março de 2024 do navio "Rubymar", atingido por um míssil huthi. (AFP/AFP)

Imagem de satélite de 1º de março de 2024 do navio "Rubymar", atingido por um míssil huthi. (AFP/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 3 de março de 2024 às 09h17.

O navio cheio de fertilizantes que afundou no Golfo de Áden após um ataque com mísseis dos rebeldes huthis do Iêmen é um risco ambiental, disse o Exército americano no sábado, 2. 

Os huthis assumiram a responsabilidade pelo ataque de 19 de fevereiro ao "Rubymar", um navio mercante com bandeira de Belize operado por uma empresa libanesa, que transportava fertilizantes combustíveis.

O governo do Iêmen disse no sábado que o navio afundou.

"As aproximadamente 21 mil toneladas de fertilizantes à base de fosfato de amônio e sulfato transportados pelo navio representam um risco ambiental no Mar Vermelho", disse o Comando Central dos EUA (Centcom) no sábado.

Também confirmou que o navio "afundou no Mar Vermelho depois de ser atingido" por um míssil balístico antinavio no mês passado.

"Ao afundar, o navio também representa um risco de impacto subterrâneo para outros navios que utilizam as movimentadas rotas marítimas da hidrovia", acrescentou.

Transporte marítimo

De acordo com o Fundo Monetário Internacional, o transporte de contêineres através do Mar Vermelho caiu quase um terço este ano devido aos contínuos ataques dos rebeldes huthis do Iêmen.

O "Rubymar" havia saído dos Emirados Árabes Unidos e se dirigia ao porto búlgaro de Varna. Sua tripulação abandonou o navio e conseguiu ser levada para um local seguro após ser atingida por dois mísseis.

Os huthis têm lançado ataques a navios no Mar Vermelho e no Golfo de Áden desde novembro, o que justificam em solidariedade com os palestinos em Gaza, onde Israel trava uma guerra contra o Hamas em retaliação ao ataque sem precedentes do movimento palestino em 7 de outubro contra Israel.

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