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EUA alcançaram número recorde de pobres em 2010, informa o Censo

Foram 49,1 milhões em 2010, o que representa 16% da população

De acordo com os novos dados, a pobreza afeta 14 milhões de hispano-americanos (28,2%); 9,9 milhões de afro-americanos (25,4%); 2,39 milhões de asiáticos (16,7%); e 34,7 milhões de brancos (14,3%) (Spencer Platt/AFP/Getty Images)

De acordo com os novos dados, a pobreza afeta 14 milhões de hispano-americanos (28,2%); 9,9 milhões de afro-americanos (25,4%); 2,39 milhões de asiáticos (16,7%); e 34,7 milhões de brancos (14,3%) (Spencer Platt/AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 17h47.

Washington - Os Estados Unidos registraram 49,1 milhões de pobres em 2010, um número recorde, que representa 16% da população, segundo informou nesta segunda-feira o Escritório do Censo, um número maior que os 46,2 milhões reportados inicialmente.

Em setembro, o Censo publicou os dados anuais sobre pobreza, que é calculado focando-se principalmente nas receitas da população, e contabilizou que um de cada seis americanos vive abaixo da linha de pobreza (46,2 milhões de pessoas), a maior número de pobres desde 1959.

No entanto, segundo um método mais minucioso para se ajustar à realidade, que incluiu fatores como os benefícios recebidos do governo e as faturas a serem pagas, o número de pobres se elevou a 49,1 milhões.

De acordo com os novos dados, a pobreza afeta 14 milhões de hispano-americanos (28,2%); 9,9 milhões de afro-americanos (25,4%); 2,39 milhões de asiáticos (16,7%); e 34,7 milhões de brancos (14,3%).

O governo americano divulga anualmente essas estatísticas para avaliar a situação da população e assim solicitar os programas de governo e determinar a distribuição dos fundos públicos.

Os últimas números também elevaram a fronteira da pobreza a uma renda de US$ 24.343 ao ano para uma família de dois adultos e duas crianças, frente aos US$ 22.113 do relatório anual sobre a pobreza. 

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