Combatentes do grupo Estado Islâmico (EI): "matamos mais líderes do EI. Efetuamos bombardeios contra três líderes do grupo", dizem EUA (ISIL/AFP)
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 20h32.
Washington - A coalizão liderada pelos Estados Unidos matou nas últimas semanas, na Síria e no Iraque, três chefes do Estado Islâmico (EI), entre eles Abu Salah, um dirigente que controlava as finanças do grupo jihadista, informou nesta quinta-feira o governo americano.
"Matamos mais líderes do EI. Efetuamos bombardeios contra três líderes do grupo. Sua eliminação diminuirá a capacidade do EI para comandar e controlar tropas e financiar seus esforços", anunciou o porta-voz do Pentágono no Iraque, Steven Warren, em entrevista coletiva transmitida de território iraquiano.
Na entrevista coletiva, projetada no Pentágono, Warren detalhou que a morte de Abu Salah aconteceu no final de novembro e descreveu o dirigente, que tinha pertencido antes à rede terrorista Al Qaeda, como "um dos membros mais antigos e experientes da rede financeira do Estado Islâmico".
"Salah é o terceiro membro da rede de finanças que matamos nos últimos meses. Matar ele e seus antecessores afeta o conhecimento que a organização necessita para coordenar seu financiamento", destacou o porta-voz do Pentágono no Iraque.
As forças militares mataram também em novembro Abu Maryam, um "líder de alta categoria" da rede de extorsão do EI, cuja morte diminui a capacidade do grupo jihadista para extorquir a população civil, segundo Warren.
Outro ataque mortal, lançado nas últimas semanas, foi dirigido contra Abu al-Tunisi Wakman, que se encarregava de coordenar a transferência de informação, pessoas e armas dentro do grupo terrorista, de acordo com o Pentágono.
Há mais de um ano, os Estados Unidos lideram uma coalizão internacional que ataca pelo ar as posições do EI com o objetivo de minguar o poder do grupo jihadista, que proclamou no final de junho de 2014 um califado na Síria e no Iraque.
Na semana passada, o presidente dos EUA, Barack Obama, autorizou o envio ao Iraque de um contingente de forças especiais de 100 membros que poderão realizar incursões, libertar reféns, reunir informação de inteligência e capturar líderes do Estado Islâmico.
Esse contingente poderá realizar, além disso, "operações unilaterais" na Síria, onde Obama também autorizou há pouco mais de um mês a presença de um pequeno grupo de forças especiais americanas.