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EUA afirmam que estratégia de luta contra EI tem sucesso

Porta-voz da Casa Branca acrescentou que a estratégia dos EUA para "degradar e destruir" o grupo extremista é "de longo prazo"


	Josh Earnest: "estamos nos primeiros dias de execução dessa estratégia. Mas certamente as primeiras evidências indicam que está tendo sucesso"
 (Jason Reed/Reuters)

Josh Earnest: "estamos nos primeiros dias de execução dessa estratégia. Mas certamente as primeiras evidências indicam que está tendo sucesso" (Jason Reed/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 16h53.

Washington - O governo dos Estados Unidos afirmou nesta terça-feira que a campanha de ataques aéreos contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria "está tendo sucesso", mas lembrou se tratar de uma estratégia "de longo prazo".

"Estamos nos primeiros dias de execução dessa estratégia. Mas certamente as primeiras evidências indicam que está tendo sucesso", assinalou em sua entrevista coletiva diária o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

Ele declarou que há casos "específicos" em que o uso da força militar "conseguiu retroceder o avanço do EI ou deter seu assédio a um objetivo humanitário vulnerável".

Na entrevista coletiva, os jornalistas lembraram da situação em Kobani, um dos três principais enclaves curdos da Síria e objeto de uma ofensiva do EI há quase um mês, e na província de Al-Anbar, no oeste do Iraque, onde os jihadistas tomaram o controle de um importante quartel.

Earnest argumentou que os ataques aéreos da coalizão internacional antijihadista liderada pelos EUA não vão "reverter drasticamente a situação da noite para o dia no campo de batalha".

E acrescentou que a estratégia dos EUA para "degradar e destruir" o grupo extremista é "de longo prazo", e levará tempo para capacitar as forças no terreno no Iraque e na Síria para que combatam os jihadistas.

Hoje Obama se reunirá nos arredores de Washington com o chefe do Estado-Maior Conjunto americano, general Martin Dempsey, e com altos comandantes militares de mais de 20 países para abordar o desempenho da estratégia da coalizão internacional contra o EI.

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