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EUA advertem China para 'consequências' por escalada militar

Governo americano não detalhou medidas, mas destacou que atividades do país asiático no Mar da China Meridional motivarão reações no curto e no longo prazo

China e EUA: Pequim reafirmou seu direito de construir instalações de "defesa" na região em disputa no Mar da China Meridional (Jewel Samad/AFP)

China e EUA: Pequim reafirmou seu direito de construir instalações de "defesa" na região em disputa no Mar da China Meridional (Jewel Samad/AFP)

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AFP

Publicado em 3 de maio de 2018 às 18h16.

A Casa Branca advertiu nesta quinta-feira (3) para as "consequências" que a China pode enfrentar por sua escalada militar em águas disputadas do Pacífico ocidental.

"Estamos cientes da militarização chinesa no Mar da China Meridional", reconheceu a secretária de imprensa do Executivo americano, Sarah Sanders.

"Apresentamos diretamente nossas preocupações sobre isso aos chineses e haverá consequências em curto e longo prazo", advertiu Sanders, sem especificar a que ação se referia.

O Mar da China Meridional, situado entre Vietnã, Filipinas, China e outros países, está sujeito a muitas reivindicações territoriais, o que não impediu Pequim de aumentar nos últimos anos sua aposta pela zona, apoderando-se de ilhotas e atóis.

Na quinta-feira passada, Pequim reafirmou seu direito de construir instalações de "defesa" na região em disputa, mas não confirmou as informações que asseguravam que haviam colocado mísseis em ilhas artificiais que construíram.

A China considera que a área é fundamental para impulsionar suas defesas para além da costa continental e, assim, assegurar as rotas de abastecimento de petróleo, enquanto Washington e outros países ocidentais insistem que as disputas devem ser resolvidas de forma legal e respeitar a liberdade de navegação.

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