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EUA acusam Rússia de "defender" possível ataque do Governo sírio a Idlib

O secretário de Estado americano criticou o ministro russo, que defendeu o direito da Síria de realizar uma operação antiterrorista em Idlib

Idlib: Pompeo acuso o ministro russo de defender um ataque na província (Ammar Abdullah/File Photo/Reuters)

Idlib: Pompeo acuso o ministro russo de defender um ataque na província (Ammar Abdullah/File Photo/Reuters)

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EFE

Publicado em 31 de agosto de 2018 às 15h14.

Washington - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, acusou nesta sexta-feira seu colega russo, Sergei Lavrov, de "defender" um possível ataque das forças governamentais da Síria contra a província de Idlib, no noroeste do país, considerado o último reduto dos rebeldes sírios.

"Sergei Lavrov está defendendo o ataque da Síria e da Rússia contra Idlib. Os russos e o presidente sírio, Bashar al Assad, fecharam um acordo para não permitir isso. Os Estados Unidos veem isto como uma escalada em um conflito já perigoso", considerou Pompeo em breve mensagem no Twitter.

O secretário de Estado parecia estar reagindo a declarações feitas hoje por Lavrov, que defendeu o direito da Síria de realizar uma operação antiterrorista em Idlib.

Além disso, em entrevista coletiva, Lavrov informou que a Rússia entregou à ONU e à Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) provas sobre a preparação de um suposto ataque químico em Idlib, uma ofensiva que segundo Moscou seria uma "manipulação" para acusar Damasco.

A Rússia pediu abertamente para se atacar Idlib, que considera um "furúnculo" jihadista que deve ser extirpado e cuja conquista por parte das forças governamentais praticamente poria fim a mais de sete anos de guerra.

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