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EUA acusam China de subornar líderes de países em desenvolvimento

Secretário de Estado dos EUA diz que país asiático oferece propinas em troca de projetos de infraestrutura e isso pode ter um impacto negativo nessas nações

Mike Pompeo: em entrevista, ele destacou "a capacidade da China de usar seu dinheiro em todo o mundo" (Aaron P. Bernstein/Reuters)

Mike Pompeo: em entrevista, ele destacou "a capacidade da China de usar seu dinheiro em todo o mundo" (Aaron P. Bernstein/Reuters)

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AFP

Publicado em 26 de outubro de 2018 às 17h13.

Última atualização em 26 de outubro de 2018 às 17h14.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, acusou nesta sexta-feira, 26, a China de tentar estabelecer seu poder e expandir sua influência através da corrupção de líderes em países em desenvolvimento.

Em uma entrevista, o chefe da diplomacia americana destacou "a capacidade da China de usar seu dinheiro em todo o mundo".

"Quando a China se apresenta e oferece propinas em troca de projetos de infraestrutura, isso tem um efeito negativo sobre as pessoas no país em questão", disse Pompeo. É um sistema que os Estados Unidos procuram combater.

A advertência dos Estados Unidos sobre a corrupção chinesa é feita em um contexto de deterioração das relações bilaterais. Segundo Pompeo, essa tendência da China de usar seu capital para aumentar sua influência no mundo se intensificou nos últimos dois ou três anos.

Em 2015, o presidente chinês, Xi Jinping, prometeu destinar 250 bilhões de dólares para investimentos diretos na América Latina e no Caribe.

Ele também projetou objetivos comerciais que ameaçam desbancar os Estados Unidos de sua posição dominante como o principal parceiro comercial dos países da região.

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