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EUA acertam últimos detalhes para mudar embaixada em Israel para Jerusalém

Neste primeiro momento, embaixada ficará dentro da seção de vistos do Consulado-Geral dos EUA em Jerusalém

Decisão de Donald Trump de transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém foi muito polêmica (Carlos Barria/Reuters)

Decisão de Donald Trump de transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém foi muito polêmica (Carlos Barria/Reuters)

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EFE

Publicado em 30 de abril de 2018 às 13h13.

Jerusalém - Agentes da polícia de Israel e dos serviços de segurança dos Estados Unidos fizeram nesta segunda-feira uma vistoria no terreno que receberá a futura embaixada do país em Jerusalém, uma mudança que deve ocorrer no próximo dia 14 de maio.

"Ainda estamos preparando algumas coisas, terminando a construção, mas estamos trabalhando muito rápido e tudo estará pronto no próximo dia 14", disse à Agência Efe uma fonte diplomática que pediu para ter o nome preservado.

Em uma primeira fase, a embaixada ficará dentro da seção de vistos do Consulado-Geral dos EUA em Jerusalém. O imóvel sofreu adaptações para receber o embaixador David Friedman e sua equipe.

As placas da entrada do prédio já estão prontas. Um novo acesso também foi construído. No entanto, por questão de espaço, boa parte dos diplomatas será mantida em Tel Aviv, explicou a fonte.

A nova embaixada está no bairro de Arnona, em Jerusalém Ocidental, um prédio construído em 2010. Parte do terreno era considerada até a Guerra dos Seis Dias (1967) terra de ninguém.

O Consulado-Geral dos EUA mantém outro prédio em Jerusalém, na parte oriental da cidade, que seguirá atuando para os palestinos. A embaixada será a representação americana perante Israel.

Em até um ano, um novo anexo será construído para ampliar o espaço da embaixada. O objetivo é construir uma sede própria para a representação diplomática em até dez anos.

A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém foi muito polêmica, criticada pela União Europeia e por países árabes porque rompe com o consenso internacional de não reconhecer a cidade como capital da Palestina ou de Israel até que um acordo de paz seja firmado. EFE

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