Mundo

EUA abrem investigação criminal contra WikiLeaks

Governo acusa o site de ameaçar a segurança nacional com o vazamento de documentos confidenciais

O procurador geral dos EUA, Eric Holder, vai trabalhar junto com o Departamento de Defesa (Mark Wilson/Getty Images)

O procurador geral dos EUA, Eric Holder, vai trabalhar junto com o Departamento de Defesa (Mark Wilson/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2010 às 14h29.

Washington - O procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, informou nesta segunda-feira que seu departamento abriu uma investigação criminal sobre o vazamento em massa de documentos diplomáticos pelo site WikiLeaks.

Holder destacou que o Governo condena o vazamento de aproximadamente 250 mil correspondências de embaixadas e missões diplomáticas americanas, que "põe em perigo não só indivíduos e diplomatas, mas também a relação que temos com nossos aliados no mundo todo".

Para ele, a publicação dos documentos representa "um risco para a segurança nacional" dos EUA.

A investigação criminal é realizada junto ao Departamento de Defesa para determinar as responsabilidades do vazamento dos documentos.

"Não posso ainda antecipar resultados, mas a investigação criminal está em andamento", apontou em discurso à imprensa.

Neste domingo, os jornais "The New York Times" (EUA), El País (Espanha), Le Monde (França), Die Spiegel (Alemanha) e "The Guardian" (Reino Unido) publicaram o conteúdo de 250 mil correspondências diplomáticas dos EUA, com informações delicadas, o que causou controvérsias em nível internacional.

As mensagens trocadas entre as embaixadas revelam, entre outras questões, como o Departamento de Estado ordenou que se espionasse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e as dúvidas que outros líderes internacionais despertam ao Governo americano.

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaEstados Unidos (EUA)InternetJustiçaPaíses ricosSitesWikiLeaks

Mais de Mundo

Milei viaja aos EUA para participar na Assembleia Geral da ONU pela 1ª vez

Milei recebe presidente do Parlamento de Israel e reafirma amizade “forte e histórica”

Maduro pede que aliados não aceitem eletrônicos de presente após explosão de pagers no Líbano

Número de mortos em ataque de Israel ao Líbano sobe para 31