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Estupros em universidades dos EUA estão em níveis epidêmicos

Estudo mostra que mais de de 180% das estudantes de uma universidade dos EUA relataram incidentes de estupro ou tentativa de estupro no primeiro ano


	Alunas durante cerimônia de colação de grau: durante os dois primeiros semestres, mais de 15% das entrevistadas revelaram um estupro ou uma tentativa
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Alunas durante cerimônia de colação de grau: durante os dois primeiros semestres, mais de 15% das entrevistadas revelaram um estupro ou uma tentativa (.)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 17h56.

Nova York - Mais de 18 por cento das estudantes de uma universidade dos Estados Unidos relataram incidentes de estupro ou tentativa de estupro durante seu primeiro ano na instituição, de acordo com um novo estudo.

A violência sexual nos campi norte-americanos chegou a “níveis epidêmicos”, disseram os autores da pesquisa, e é urgente intervir para reduzi-la.

O estudo, publicado no periódico Journal of Adolescent Health, foi baseado em questionários de 483 participantes e contabilizou incidentes de estupro ou tentativa de estupro relatados espontaneamente pelas alunas.

Os pesquisadores entrevistaram mulheres jovens em uma faculdade não revelada no norte do Estado de Nova York --identificada na pesquisa somente como uma “grande universidade particular”-- quatro vezes ao longo de um ano.

Durante os dois primeiros semestres, mais de 15 por cento das entrevistadas revelaram um estupro ou uma tentativa de estupro, mostrou o estudo.

“Se você substituir isso por qualquer outro acontecimento física e psicologicamente danoso, uma prevalência de 15 por cento seria inaceitavelmente alta”, disse Kate Carey, professora de ciências sociais e comportamentais da Escola de Saúde Pública da Universidade Brown e principal autora da pesquisa, em um comunicado.

“Se, por exemplo, 15 por cento de nossos jovens estivessem quebrando as pernas em seu primeiro ano na escola, seria de se esperar que a comunidade fizesse algo para reforçar a segurança do ambiente.” O estudo afirmou que as estimativas que distinguem entre incidentes de “estupro forçado” e estupro ocorrido quando álcool ou outras drogas são usados dá a entender que o assim chamado “estupro por incapacitação” é mais prevalente que o forçado.

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