Mundo

Estupro de menina de oito anos gera protestos na Índia

Aos gritos de "mortes ao estuprador", os manifestantes protestam pelo terceiro dia consecutivo e a vítima segue em estado grave

Estas manifestações recordam a onda de protestos que provocou um estupro coletivo em 2012 (Adnan Abidi/Reuters)

Estas manifestações recordam a onda de protestos que provocou um estupro coletivo em 2012 (Adnan Abidi/Reuters)

A

AFP

Publicado em 29 de junho de 2018 às 11h44.

Centenas de pessoas se manifestaram nesta sexta-feira no centro da Índia pelo terceiro dia consecutivo por causa do estupro de uma menina de 8 anos, que se encontra em estado crítico.

Aos gritos de "mortes ao estuprador", os manifestantes se congregaram em várias áreas do distrito de Mandsaur, no Estado de Madhya Pradesh, para reclamar a pena de morte para o suspeito da agressão.

Um homem foi acusado de ter enganado a menina na saída de uma escola enquanto ela esperava por seu pai, garantindo a ela que a levaria para a casa, indicou a polícia local.

Mas ele a levou para um local isolado e, além de estuprá-la, cortou seu pescoço e a deixou agonizando. Ela foi encontrada por moradores locais.

"A vítima segue em estado crítico na unidade de cuidados intensivos. Está incapacitada de falar, já que suas cordas vocais foram danificadas pelo corte profundo na garganta", declarou um dos médicos do estabelecimento.

As forças de segurança prenderam um homem, que está sendo interrogado, indicou à AFP o subdiretor da polícia de Mandsaur, S. S. Kanesh.

Estas manifestações recordam a onda de protestos que provocou um estupro coletivo em Nova Délhi, em 2012. O crime abalou a comunidade internacional e trouxe à luz a violência sexual recorrente na Índia.

Acompanhe tudo sobre:CriançasEstuproÍndiaProtestos no mundo

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA