Mundo

Estudantes iranianos protestam em frente à representação do Egito

Estudantes islâmicos se concentraram em frente ao escritório de interesses egípcio no Irã para expressar apoio às manifestações populares que vêm ocorrendo no Egito

Irã apoia protestos no Egito (AFP)

Irã apoia protestos no Egito (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2011 às 10h31.

Teerã - Estudantes islâmicos se concentraram na noite deste sábado em frente ao escritório de interesses egípcio no Irã para expressar seu apoio às manifestações populares que vêm ocorrendo no Egito em protesto contra o regime político do presidente egípcio, Hosni Mubarak.

Segundo a agência de notícias estatal "Irna", vários grupos de estudantes gritavam "Abaixo Estados Unidos", "Abaixo o Reino Unido", "Abaixo Mubarak" e criticavam a "interferência" do Ocidente na vontade "islâmica" do povo egípcio.

Os manifestantes queimaram retratos do líder e defenderam a tese do regime iraniano de que os protestos populares que atingem vários países árabes são inspirados no modelo político da República Islâmica.

"Pedimos ao Governo do Irã que feche o escritório de interesses do Egito no Irã e não permita que se abra novamente até que haja um Governo islâmico do Egito que comece a governar", disse Ismail Tahmurezi, identificado como porta-voz dos estudantes.

Outro ativista, Ali Naderi, destacou que os países ocidentais tentam distorcer o sentido desses protestos e apresentá-lo de um modo favorável a eles.

A manifestação aconteceu horas depois de o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, anunciar que "o Irã acompanha atentamente o que ocorre no Egito e espera que os responsáveis desse país ouçam a voz do povo muçulmano e respeitem seus desejos razoáveis".

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaÁsiaEgitoIrã - PaísOriente MédioPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA