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Estudante é esquecido por 5 dias em sala nos EUA

O advogado de Chong, Gene Iredale, abriu um processo contra a Agência Nacional Antidrogas no qual pede US$ 20 milhões de indenização

Caso foi revelado quando Chong contou a uma rede de televisão de San Diego que passou quase uma semana na cela sem comida e água  (Stock.xchng)

Caso foi revelado quando Chong contou a uma rede de televisão de San Diego que passou quase uma semana na cela sem comida e água (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 22h01.

Washington - Daniel Chong, um estudante da Universidade da Califórnia, em San Diego, ficou esquecido durante cinco dias, sem água e comida, numa cela da Agência Nacional Antidrogas dos Estados Unidos (DEA), período em que bebeu sua própria urina para sobreviver.

O advogado de Chong, Gene Iredale, abriu um processo contra a agência no qual pede US$ 20 milhões de indenização, informou nesta quinta-feira o jornal ''Los Angeles Times''.

Iredale disse que seu cliente ''ainda se está recuperando'' dos fatos e que apesar de tudo ''está feliz de estar vivo''.

O caso foi revelado quando Chong contou a uma rede de televisão de San Diego que passou quase uma semana na cela sem comida e água e sem ter acesso a um banheiro após ser preso em sua casa em 21 de abril.

A DEA, que ontem pediu desculpas a Chong, explicou que ele e outras oito pessoas foram detidas durante uma operação de combate ao tráfico, na qual foram encontradas armas de fogo, munição, 18 mil comprimidos de ecstasy e outras drogas.

Os nove suspeitos foram levados para a sede da DEA em San Diego, onde foram interrogados. Sete deles foram transferidos para um centro de detenção e um deles foi liberado.

Segundo explicou a agência, o estudante entrou acidentalmente numa das celas e por isso sua presença não foi notada.

''Quando foi encontrado, Chong foi levado pra o hospital Sharp Memorial, onde permaneceu internado durante cinco dias, dos quais três ficou na unidade de tratamento intensivo com um quadro de insuficiência renal e dificuldades respiratórias'', explicou seu advogado.

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