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Estes são os países que mais executaram pessoas em 2016

Segundo a Anistia Internacional, mundo registrou queda no número de execuções em 2016. No entanto, ano trouxe recorde na quantidade de condenações à morte

Prisão: 87% das execuções de pessoas condenadas à morte aconteceram Irã, Arábia Saudita, Iraque e Paquistão (txking/Thinkstock)

Prisão: 87% das execuções de pessoas condenadas à morte aconteceram Irã, Arábia Saudita, Iraque e Paquistão (txking/Thinkstock)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 12 de abril de 2017 às 11h27.

Última atualização em 12 de abril de 2017 às 11h32.

São Paulo – Em 2016, 1.032 pessoas condenadas à morte foram executadas. Embora esse número seja 37% menor que o registrado em 2015, quando a quantidade dessas mortes foi a maior vista desde 1989, ainda está acima da média do que foi observado na última década.

Esses resultados foram divulgados nesta semana pela Anistia Internacional, organização não governamental dedicada ao monitoramento dos direitos humanos em todo o mundo, em um relatório que analisou execuções judiciais entre janeiro e dezembro do ano passado.

Segundo a entidade, os números levantados não incluem as execuções realizadas pelo governo da China, uma vez que esse dado é classificado como confidencial. Os dados compilados pela Anistia foram levantados por meio de fontes não oficiais, como estudos acadêmicos e informações apuradas por veículos de imprensa.

Países

De acordo com a Anistia, execuções aconteceram em 23 países em 2016 ante 25 em 2015. Pela primeira vez em uma década, os Estados Unidos não figuram no ranking dos cinco países que mais executaram pessoas. Além disso, no ano passado, nenhuma morte desse tipo aconteceu em Chade, Índia, Jordânia, Omã, Emirados Árabes Unidos e Iêmen.

Do total de execuções, mostrou a organização, 87% aconteceram em quatro locais: Irã, Arábia Saudita, Iraque e Paquistão. O Irã segue como o país líder nesse tema entre o grupo, mas, no ano passado, o país registrou uma queda de 42% nas mortes.

Entre os meios mais comuns estão as mortes por enforcamento, injeções letais e o fuzilamento. A Arábia Saudita, mostrou a Anistia, é o único país que usa a decapitação como método de execução.

Pena capital

Ao todo, 3.117 pessoas foram condenadas à morte no ano passado em diferentes países. A pesquisa nota, ainda, um aumento significativo no número de penas capitais. Em 2014, até então considerado um ano recorde, 2.466 pessoas foram sentenciadas com penas de morte. Em 2015, esse número não ultrapassou a marca de 1.998.

EXAME.com reuniu as informações levantadas pela Anistia Internacional em uma tabela. Veja abaixo quais foram os países quem mais executaram pessoas em 2016.

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