Helsinki, capital da Finlândia: país é eleito o mais feliz do mundo pelo estudo World Happiness Report 2019 (Tuomas Lehtinen/Getty Images)
Gabriela Ruic
Publicado em 20 de março de 2019 às 10h20.
Última atualização em 20 de março de 2019 às 10h35.
São Paulo –A Finlândia é o país mais feliz do mundo em 2019. O título foi concedido pelo World Happiness Report 2019, pesquisa produzida por especialistas de diferentes instituições, com apoio dos dados da consultoria Gallup e da Organização das Nações Unidas (ONU), e que monitora o estado da felicidade no mundo.
A mais nova edição do estudo, divulgada nesta quarta-feira, compilou dados de 156 países entre os anos de 2016 e 2018. Para chegar aos países mais felizes, uma série de indicadores são avaliados, como a expectativa de vida (considerando os anos em que uma pessoa se mantém saudável), o apoio social que as pessoas têm do governo, confiança nas instituições públicas, a percepção de liberdade e a generosidade.
Assim como em anos anteriores, o topo do ranking dos países mais felizes do mundo é ocupado majoritariamente por países ricos, como Dinamarca, Noruega, Nova Zelândia e Canadá. Veja:
Entre os países da América Latina, a Costa Rica é o país que obteve a melhor pontuação no nível de felicidade da sua população e está situado no 12º lugar. O México aparece um pouco mais embaixo, em 23º, e o Chile mais adiante, 26º. O Brasil aparece em 32º e está melhor posicionado que o Uruguai (33º) e a Colômbia (43º). Abaixo, os países mais felizes da região, listados de acordo com suas colocações no World Happiness Report.
Apesar de o Brasil aparecer na 32ª colocação no ranking do estudo, a verdade é que o nível de felicidade por aqui está caindo ano a ano. A avaliação é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, laboratório da FGV que estuda desenvolvimento social e que tem acesso aos dados da Gallup usados como base para o relatório. Por telefone, ele comentou a EXAME o desempenho do país.
“Em 2013, o brasileiro avaliava a sua satisfação na vida com nota de 7,1 (escala de 0 a 10). A partir de 2015, começamos a observar uma queda grande nessa pontuação e hoje estamos no menor nível da série histórica”, notou o especialista. A má notícia ? "Não há sinais de que voltaremos aos níveis anteriores”, lamentou o especialista.