São Paulo – Que
países ricos e desenvolvidos oferecem as melhores condições de vida não é exatamente uma novidade. Mas, dentro desse seleto grupo, quais são as nacionalidades que trazem as maiores oportunidades de desenvolvimento para os seus cidadãos? É exatamente essa pergunta ampla e complexa que o ranking “
Quality of The Nationality Index” se propõe a responder.
O índice é desenvolvido pela consultoria The Henley & Partners, a mesma que produz o famoso estudo sobre
passaportes, em parceria com Dimitry Kochenov, professor de Direito Constitucional da Universidade de Groningen, na Holanda. O estudo investigou os impactos positivos das nacionalidades na vida dos seus cidadãos a partir do contexto de cada local. Para tanto, foram avaliados 161 países, considerando aspectos como os índices de
desenvolvimento humano, o poderio econômico, os níveis de paz, além da liberdade que a população tem de viajar ou viver em outros países. Quanto mais próxima de 100% é a pontuação de um país, melhor é o seu desempenho e, por consequência, melhores são os cenários de oportunidades disponíveis para os seus nacionais. Alguns dos países analisados obtiveram a mesma pontuação e acabaram empatando. Vale observar que esse ranking foi produzido no início de junho, antes de o resultado do
referendo no qual o Reino Unido optou por deixar a
União Europeia (UE) ter sido divulgado. O país está hoje em 11º, mas, embora os termos da saída do bloco ainda não estejam claros, é possível que esse movimento faça com que o seu desempenho despenque. No caso dos países da
América Latina, as notícias não são boas. A região não emplacou sequer um país nas primeiras posições e é o Chile o que obteve o melhor desempenho no 34º lugar. Os chilenos são seguidos pela Argentina em 37º e pelo Brasil em 38º. Acompanhe nas imagens quais países ocupam o topo do ranking, suas pontuações e posições ocupadas na edição anterior.