6 artistas que não querem suas músicas na campanha de Trump
Após "We Are the Champions" ser usada na Convenção Republicana, a banda Queen se junta a outros artistas que não querem que Trump use suas músicas para campanha
Sem trilha sonora (Kevork Djansezian/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2016 às 07h18.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h11.
São Paulo - O agora candidato republicano oficial à eleição presidencial dos Estados Unidos, Donald Trump, tem desagradado alguns artistas e bandas ao usar músicas sem autorização na campanha. A mais nova reclamação veio hoje da banda Queen, um dia depois de Trump usar a icônica canção "We Are the Champions" na abertura da Convenção Nacional do Partido Republicano. A entrada "apoteótica" do magnata no palco teve a música como trilha sonora:
"Um uso sem autorização na convenção republicana contra nossa vontade", disse o grupo no Twitter. Em junho, o guitarrista Brian May já havia pedido ao pré-candidato que parasse de usar as músicas da banda. O Queen entrou na fila de artistas que já reclamaram ou mesmo exigiram que Trump não use suas músicas, que vão do rock ao pop. Veja nas imagens outros 5 cantores e bandas que não querem que Donald Trump use as músicas deles na campanha presidencial.
Em diversos atos de campanha, Trump usou "You Can't Always Get What You Want" e "Start Me Up", grandes sucessos dos Rolling Stones. "The Rolling Stones nunca deu permissão à campanha de Trump para usar sua música e pediu que deixe de fazê-lo imediatamente", afirmou o grupo britânico em um comunicado divulgado em maio.
A cantora britânica Adele reclamou quando Trump utilizou um de seus maiores sucessos, "Rolling In the Deep", em um comício na Carolina do Sul em fevereiro. "Adele nunca deu permissão para que a sua música seja utilizada em qualquer campanha política", confirmou a porta-voz da cantora.
A música "It's the End of the World As We Know It” abriu um comício de Trump em Washington, o que gerou revolta da banda americana R.E.M. Em um comunicado, o grupo disse não ter autorizado ou consentido com o uso de sua música no evento. O vocalista Michael Stipe foi mais longe em uma postagem no Twitter, na qual classificou os políticos como “homenzinhos tristes, carentes de atenção e ávidos de poder. Não usem nossa música ou minha voz para a farsa estúpida que são suas campanhas”.
O artista canadense Neil Young não gostou de saber que o candidato republicano usou uma de suas músicas mais conhecidas ao lançar sua candidatura, em Nova York. "Donald Trump não estava autorizado a usar 'Rockin' In The Free World' em seu anúncio de candidatura presidencial", disse Young, que na época apoiava o então pré-candidato Bernie Sanders.
O rapper americano também viu uma criação sua servir de trilha sonora para um comício de campanha de Donald Trump. "Jump around", do House of Pain e antigo grupo de Everlast, foi proibida pelo artista de tocar na campanha do republicano. "Gostaria de poder enfrentá-lo e arrancar esta peruca", escreveu o rapper, em uma das mensagens nas quais chamou Trump de "ignorante" e "racista".
"Não temos dúvidas de que a atual administração em Washington teve a oportunidade de se familiarizar com este anúncio e de compreendê-lo", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov
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