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Estátua de Mandela é inaugurada diante da sede do governo

Uma estátua gigante de Nelson Mandela com os braços abertos em sinal de conciliação e um amplo sorriso foi inaugurada diante da sede do governo sul-africano

Helicópteros sobrevoam estátua de Nelson Mandela durante inauguração: escultura custou oito milhões de rands (800.000 dólares) (Alexander Joe/AFP)

Helicópteros sobrevoam estátua de Nelson Mandela durante inauguração: escultura custou oito milhões de rands (800.000 dólares) (Alexander Joe/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 08h23.

Pretória - Uma estátua gigante de Nelson Mandela com os braços abertos em sinal de conciliação e um amplo sorriso foi inaugurada nesta segunda-feira diante da sede do governo sul-africano em Pretória, um dia depois do enterro do ícone da luta contra o apartheid.

Durante a inauguração diante do Union Buildings, o presidente sul-africano Jacob Zuma usou um controle remoto que não funcionou e trabalhadores tiveram que retirar com as mãos a tela que cobria a estátua, revelando um Mandela de 4,5 toneladas de bronze e nove metros de altura.

Os autores da estátua são os sul-africanos Andre Prinsloo e Ruhan Janse van Vuuren.

A escultura custou oito milhões de rands (800.000 dólares) e foi apresentada como a maior de Mandela.

Na inauguração estavam presentes vários líderes políticos, incluindo o ex-presidente Thabo Mbeki, que receberam com aplausos a estátua.

Zuma afirmou que a postura de Mandela "denota que a África do Sul agora é um país democrático, abraça toda a nação e nos convida à união", ao contrário de outras estátuas de Mandela, que o mostram com o punho para o alto.

A nova estátua substitui outra de Barry Hertzog, fundador do partido que instaurou o apartheid.

A apresentação da escultura já estava prevista e coincidiu com o centenário do Union Buildings, onde muitos chefes de Estado do apartheid assinaram leis raciais contra as quais Mandela passou décadas combatendo.

Também foi marcado para o dia 16 de dezembro, quando a África do Sul celebra o "Dia da Reconciliação".

o Prêmio Nobel da Paz de 1993, falecido em 5 de dezembro aos 95 anos, foi enterrado no domingo na localidade em que passou a infância, Qunu, na última cerimônia após 10 dias de luto oficial.

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