Mundo

Estatais de energia se reunirão para discutir concessões

Empresas Copel, Cemig e Cesp estão trabalhando para que concessões para hidrelétricas se resolvam ainda neste ano

Presidente da Cesp relatou manifestações positivas de membros do governo federal sobre a necessidade de se resolver o tema o quanto antes (Divulgação/Divulgação)

Presidente da Cesp relatou manifestações positivas de membros do governo federal sobre a necessidade de se resolver o tema o quanto antes (Divulgação/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2011 às 14h55.

São Paulo - O presidente da Cesp, Mauro Arce, disse que a empresa continua a trabalhar em conjunto com as estatais estaduais Copel e Cemig e associações do setor elétrico para que a questão das concessões de hidrelétricas que vencem em 2015 seja resolvida ainda este ano. "Na quinta-feira, inclusive, teremos uma nova reunião com a Copel, a Cemig e algumas associações para discutir a questão", afirmou o executivo, em teleconferência para analistas e investidores.

De acordo com ele, o trabalho executado pelas empresas e associações tem evoluído nas últimas semanas, sobretudo no campo político. "Estivemos em contatos com parlamentares, tanto da Câmara quanto do Senado, para discutir o tema", revelou o presidente da Cesp, que destacou as manifestações positivas de membros do governo federal sobre a necessidade de se resolver o tema o quanto antes. "O ministro (Edison) Lobão se manifestou sobre a importância de que a questão das concessões seja equacionada o mais breve possível", comentou.

A renovação das concessões é tema fundamental para a estatal. Isso porque a concessão de 67% do seu parque gerador da empresa expira em 2015, e a legislação atual impede a segunda prorrogação no prazo. Enquanto esse tema não é resolvido, Arce disse que a Cesp não realizará investimentos para ampliar a capacidade do seu parque gerador, focando os seus aportes na modernização e manutenção das usinas em operação. "Dependendo da solução para as concessões, podemos não ter geração de caixa suficiente. Portanto, essa é uma medida de precaução", justificou.

Uma das opções consideradas pelo governo federal para solucionar a questão é a renovação onerosa das concessões. Ou seja, os geradores teriam as suas concessões prorrogadas, mas parte da receita seria revertida para modicidade tarifária. Segundo o executivo, esse modelo está com o preço de venda da energia pelas companhias. "Conforme o preço da energia, podemos ter um ônus suportável. Porém, se for considerado os preços atuais no mercado regulado (distribuidoras), há pouco espaço para impor esse ônus às geradoras", argumentou o presidente da Cesp.

Acompanhe tudo sobre:CemigCESPConcessionáriasCopelEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergia elétricaEstatais brasileirasHidrelétricasServiços

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'