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EUA ordena vacinação obrigatória de militares contra a covid

Todos os membros das Forças Armadas americanas devem ser vacinados contra a covid-19 até 15 de setembro

Mais da metade dos 2,5 mi de soldados na ativa e na Guarda Nacional federal foi vacinada contra a covid (Luke Sharrett/Getty Images/Getty Images)

Mais da metade dos 2,5 mi de soldados na ativa e na Guarda Nacional federal foi vacinada contra a covid (Luke Sharrett/Getty Images/Getty Images)

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AFP

Publicado em 9 de agosto de 2021 às 17h57.

Última atualização em 9 de agosto de 2021 às 18h07.

O Pentágono ordenou que todos os membros das Forças Armadas americanas sejam vacinados contra a covid-19 até meados de setembro, informou o secretário de Defesa, Lloyd Austin, em nota divulgada nesta segunda-feira, 9.

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Austin disse que tornará a vacinação obrigatória em todos os serviços até 15 de setembro, ou mesmo antes, se a vacina Pfizer ou outras obtiverem aprovação total da Food and Drug Administration (FDA), de acordo com a nota.

O presidente Joe Biden disse em um comunicado que apoia "fortemente" essa decisão, dizendo: "Essas vacinas salvam vidas".

De acordo com Austin, antes da ordem de vacinação ser emitida, os militares "também monitorariam de perto as taxas de infecção, que agora estão aumentando devido à variante delta, e o impacto que essas taxas poderiam ter em nossa preparação".

"Não hesitarei em agir antes ou recomendar um rumo diferente ao presidente, se sentir a necessidade de fazê-lo", disse ele.

Como as vacinas só tiveram aprovação de emergência, os comandantes militares dos Estados Unidos até agora não haviam obrigado as tropas a tomá-las, como fazem com outras vacinas.

Mais da metade dos 2,5 milhões de soldados na ativa e na Guarda Nacional federal — força de reservistas — foi vacinada, de acordo com estatísticas do Pentágono.

Isso gerou garantias nos círculos do governo dos Estados Unidos, preocupados de que o vírus pudesse afetar a prontidão militar.

 

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