Mundo

Estados Unidos criticam negociação climática da ONU

As discussões culminarão neste ano na Conferência do Clima da ONU, em Durban, na África do Sul

COP-17 deve decidir se os países prosseguem com protocolo de Kyoto (Wikimedia Commons)

COP-17 deve decidir se os países prosseguem com protocolo de Kyoto (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 11h58.

São Paulo - Comentários ácidos feitos nos Estados Unidos pelo enviado especial americano para mudanças climáticas, Todd Stern, atingiram ontem as negociações de clima da Organização das Nações Unidas (ONU) em Bangcoc, na Tailândia.

Irônico, ele disse à distância que as disputas sobre a questão da agenda de debates para este ano eram semelhantes a brigar pelo formato da mesa de negociação. As discussões culminarão neste ano na Conferência do Clima da ONU (COP-17), em Durban, na África do Sul. É lá que deve ser decidido se os países continuarão com o Protocolo de Kyoto - tratado que obriga os países industrializados a reduzir as emissões de CO2 - ou se será feito um novo acordo. A primeira fase de Kyoto termina em 2012.

Em evento da agência de notícias Bloomberg em Nova York, Stern disse que um tratado com valor jurídico, como o que deveria ter sido feito em Copenhague em 2009, é impraticável. E disse que, em vez de acordos internacionais, as leis nacionais de corte de emissões de gás carbônico são a chave para combater o aquecimento.

Segundo a Bloomberg, seus comentários sugeriam até mesmo que os EUA poderiam deixar o processo de negociação multilateral da ONU, ao afirmar que ela não é a "única plataforma para a proteção climática". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)ONUPaíses ricosProtocolo de KyotoSustentabilidade

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'