Obama: não faltam articulações de diversas autoridades e lideranças de comunidades para conseguir um espaço na agenda do presidente (Jim Watson/AFP)
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2011 às 17h24.
São Paulo - Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não chega ao Brasil para sua primeira visita, que será realizada em março, não faltam articulações de diversas autoridades e lideranças de comunidades para conseguir um espaço da sua agenda.
O Rio de Janeiro quer apresentar a experiência das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), o que despertou anseio das comunidades pela subida de Obama até suas casas. Representantes do governo americano já estiveram no Rio para visitar as favelas e montar o roteiro.
O presidente da Associação de Moradores do Chapéu Mangueira, Valdinei Medina, torce pelo dia em que Obama apareça na favela. “Seria inesquecível, não estou nem dormindo mais”, diz. Já o presidente da Associação de Moradores do Santa Marta, José Hilário, nega rivalidades, mas diz que na sua comunidade Obama teria mais “receptividade”. “Ele é um ícone, que nem Madonna e Michael Jackson. Uma visita dele é uma vitória para todos nós”, afirma Hilário.
Quando Obama tomou posse, em 2009, o baiano Jaques Wagner (PT), enviou um telegrama. Ele parabenizou o americano e disse que a Bahia, Estado com grande população afrodescendente, gostaria de recebê-lo. Como Obama deve ir a Rio e Brasília em dois dias, os baianos aguardam a visita em uma próxima viagem ou em agenda não oficial.
Frustrado com a ausência da Amazônia na programação, o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), diz que procurou a Embaixada dos Estados Unidos para fazer um “convite provocativo”: conhecer a estrada de ferro Madeira Mamoré. “Ele não pode deixar dois terços do Brasil de fora”, afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.