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Estado Islâmico usa bombas de fragmentação na Síria, diz HRW

O Estado Islâmico usou bombas de fragmentação na Síria, e o regime de Damasco também continua usando esta arma, diz Human Rights Watch

Rebeldes sírios mostram supostas bombas de fragmentação usadas pelo regime (Bulent Kilic/AFP)

Rebeldes sírios mostram supostas bombas de fragmentação usadas pelo regime (Bulent Kilic/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 13h14.

Beirute - Os jihadistas do <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ei">Estado Islâmico</a></strong> (EI) utilizaram bombas de fragmentação na <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/siria">Síria</a></strong>, e o regime de Damasco também continua usando esta arma proibida, afirma a Human Rights Watch (HRW).</p>

A ONG se baseia em relatórios fornecidos por dirigentes curdos locais para afirmar que o EI usou esse tipo de bomba nos dias 12 de julho e 14 de agosto.

Segundo a HRW, a arma foi usada em combates entre o grupo jihadista e as forças curdas em torno de Ain al-Arab, reduto curdo da província de Aleppo, perto da fronteira com a Turquia.

Parece que é a primeira vez que os radicais islamitas usam esse tipo de arma, e ninguém sabe como tiveram acesso a ela.

As bombas de fragmentação podem ser lançadas pela artilharia ou aviação. Como diz o nome, elas se fragmentam em pequenas bombas que podem matar ou ferir mesmo um tempo depois de terem sido lançadas.

Mais de 191.000 pessoas morreram desde o início da guerra na Síria, em março de 2011, segundo a ONU.

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