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Estado Islâmico reivindica autoria de atentado em Istambul

EI afirmou que o autor do massacre, que segue foragido, é um "heroico soldado do califado"

Estado Islâmico: ação seria uma "vingança" pelos bombardeios contra muçulmanos que a Turquia realiza em território sírio (Stringer/Reuters)

Estado Islâmico: ação seria uma "vingança" pelos bombardeios contra muçulmanos que a Turquia realiza em território sírio (Stringer/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 08h02.

Última atualização em 2 de janeiro de 2017 às 11h04.

Cairo - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta segunda-feira a autoria do atentado no qual morreram 39 pessoas e outras 69 ficaram feridas na boate Reina, em Istambul, na Turquia, na noite de Ano Novo.

Em comunicado divulgado através da internet, o EI afirmou que o autor do massacre, que segue foragido, é um "heroico soldado do califado" autoproclamado pela organização jihadista.

O texto, cuja autenticidade não pôde ser comprovada, detalha que o terrorista usou granadas e uma metralhadora e deixou cerca de 150 vítimas entre mortos e feridos no clube Reina.

O EI afirma que esta ação é uma "vingança" pelos bombardeios contra muçulmanos que a Turquia realiza em território sírio e acusou o governo de Ancara de ser um "servo da Cruz".

"Que o governo apóstata da Turquia saiba que o sangue dos muçulmanos que está sendo derramado pelos bombardeios de seus aviões vai se transformar em fogo em sua própria casa", diz o comunicado do grupo jihadista.

O ataque aconteceu por volta da 1h30 local de domingo (20h30 de Brasília do sábado) na famosa boate situada na margem europeia do estreito de Bósforo, onde centenas de pessoas festejavam a chegada do Ano Novo.

Segundo o jornal turco "HaberTürk", o terrorista descarregou 180 balas antes de abandonar sua arma no local e fugir.

A Turquia apoia as facções rebeldes na Síria e participa desde agosto, com carros de combate e aviões de guerra, de uma operação para combater o EI no norte do país vizinho.

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