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Estado Islâmico reivindica atentado contra encontro de religiosos em Cabul

O atentado aconteceu perto de uma reunião de líderes religiosos para debater os conflitos no país e deixou cerca de oito mortos e nove feridos

O Afeganistão atravessa um dos seus períodos mais sangrentos desde o fim da missão de combate da Otan em 2015 (Omar Sobhani/Reuters)

O Afeganistão atravessa um dos seus períodos mais sangrentos desde o fim da missão de combate da Otan em 2015 (Omar Sobhani/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de junho de 2018 às 14h02.

Última atualização em 4 de junho de 2018 às 15h49.

Cairo - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu nesta segunda-feira a autoria do atentado suicida realizado perto de uma reunião de líderes religiosos na capital do Afeganistão, Cabul, que deixou, até o momento, oito mortos e nove feridos.

Em um breve comunicado divulgado através do Telegram pela agência dos jihadistas, "Amaq", e cuja autenticidade não pôde ser verificada, o grupo disse que matou e feriu 40 clérigos e "elementos de segurança próximo ao governo", sem precisar o número exatos de vítimas.

O atentado aconteceu por volta das 11h30 (horário local, 4h em Brasília), na zona oeste da capital afegã, a 500 metros da Loya Jirga, um espaço frequentemente utilizado pelo governo para realizar conferências e eventos. De acordo com a Polícia, os mortos são o autor da ação, seis civis e um policial.

Cabul sofreu vários ataques suicidas este ano, sendo o mais grave registrado em janeiro, quando talibãs explodiram uma ambulância perto do antigo prédio Ministério do Interior, onde ainda operam alguns departamentos oficiais. Mais de 100 pessoas morreram.

O Afeganistão atravessa um dos seus períodos mais sangrentos desde o fim da missão de combate da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em janeiro de 2015.

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