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Estado Islâmico reivindica ataques que deixaram 118 vítimas na Nigéria

O grupo confirmou um ataque realizado no "Estado da África Ocidental", entre os 16 e 22 de novembro, que deixou cerca de 118 vítimas

Estado Islâmico: fontes afirmam que mais de 100 soldados foram mortos em ataques na Nigéria (AFP/AFP)

Estado Islâmico: fontes afirmam que mais de 100 soldados foram mortos em ataques na Nigéria (AFP/AFP)

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Reuters

Publicado em 23 de novembro de 2018 às 11h55.

Cairo - O Estado Islâmico reivindicou responsabilidade por cinco ataques conduzidos em uma área que chama de "Estado da África Ocidental" que disse ter deixado 118 vítimas na última semana, de acordo com vídeo publicado em sua conta no aplicativo de mensagens Telegram na noite de quinta-feira.

O grupo militante, que costuma usar o termo "Estado da África Ocidental" para se referir à Nigéria, fez a afirmação em uma apresentação em vídeo dos ataques que afirma ter realizado entre os 16 e 22 de novembro. O grupo não especificou o número de mortos, mencionando apenas 118 vítimas.

Cinco fontes de segurança disseram à Reuters que mais de 100 soldados foram mortos em ataques na Nigéria nos últimos dias, um dos saldos de mortes mais elevados desde que o presidente Muhammadu Buhari tomou posse em 2015. Os ataques podem elevar a pressão contra Buhari antes de uma eleição em fevereiro, já que o presidente clamou vitória sobre a insurgência de nove anos.

As fontes disseram que os insurgentes atacaram uma base militar no vilarejo de Metele, em Borno, epicentro de uma revolta do Boko Haram e do grupo dissidente Estado Islâmico na África Ocidental.

Em comunicado divulgado na segunda-feira, o Estado Islâmico disse ter atacado uma base do Exército em Metele, matado ao menos 40 soldados nigerianos e incendiado a base ao fim da operação no domingo.

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