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Estado Islâmico mata pelo menos 145 civis em cidade síria

Um atentado separado do EI a áreas sob controle do governo na cidade de Hasaka, no nordeste sírio, teria forçado 60 mil pessoas a abandonarem suas casas


	O ataque a Kobani, predominantemente curda, e ao vilarejo de Brakh Bootan marcaram o segundo maior massacre de civis realizado pelo EI na Síria
 (Reuters)

O ataque a Kobani, predominantemente curda, e ao vilarejo de Brakh Bootan marcaram o segundo maior massacre de civis realizado pelo EI na Síria (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2015 às 14h30.

Beirute - Combatentes do Estado Islâmico mataram pelo menos 145 civis em um ataque à cidade síria de Kobani e a um vilarejo próximo, no que um grupo de monitoramento descreveu nesta sexta-feira como o segundo pior massacre levado a cabo pelo grupo radical na Síria.

Os combates entre as Unidades de Proteção Popular curdas (YPG, na sigla em curdo) e os militantes do Estado Islâmico, que se infiltraram na cidade pela fronteira turca na quinta-feira, entraram em seu segundo dia, disseram o Observatório Sírio para os Direitos Humanos e uma autoridade curda.

Segundo relatos, um atentado separado do Estado Islâmico a áreas sob controle do governo na cidade de Hasaka, no nordeste sírio, teria forçado 60 mil pessoas a abandonarem suas casas, afirmou a Organização das Nações Unidas (ONU), alertando que até 200 mil pessoas podem ter que fugir em algum momento.

O Estado Islâmico tem um histórico de assassinatos em massa de civis nos territórios que capturou no Iraque e na Síria, onde proclamou um califado para governar todos os muçulmanos de acordo com uma visão extremista do islamismo.

O ataque a Kobani, predominantemente curda, e ao vilarejo de Brakh Bootan marcaram o segundo maior massacre de civis realizado pelo Estado Islâmico na Síria desde que a facção matou centenas de membros da tribo sunita sheitaat no ano passado, declarou Rami Abdulrahman, líder do Observatório Sírio.

Ele disse que 146 civis foram mortos. Autoridades curdas declararam que pelo menos 145 pessoas morreram.

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