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Estado Islâmico executa 36 membros de tribo no Iraque

Jihadistas executaram mais 36 pessoas pertencentes à tribo Albunamr, no oeste do Iraque


	Membro leal ao Estado Islâmico: quatro mulheres e duas crianças estão entre as vítimas
 (Stringer/Reuters)

Membro leal ao Estado Islâmico: quatro mulheres e duas crianças estão entre as vítimas (Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 13h50.

Bagdá - Os jihadistas do Estado Islâmico (EI) executaram mais 36 pessoas, entre elas mulheres e crianças, pertencentes à tribo Albunamr, na província de Al-Anbar, no oeste do Iraque, informaram fontes do clã à Agência Efe nesta segunda-feira.

Integrantes da tribo localizaram nesta segunda-feira os cadáveres de 30 homens, quatro mulheres e duas crianças, que tinham sido fuzilados pelos extremistas.

Segundo as fontes, os corpos foram achados na região situada entre Al Zarzar e a cidade de Hit, 70 quilômetros ao oeste de Ramadi, em Al Anbar.

A organização jihadista executou cerca de 370 membros do clã Albunamr nos últimos dias. A cidade de Hit está sob o controle do EI há duas semanas.

O Estado Islâmico acusa a tribo de colaborar com o governo iraquiano e de combater a seu lado em Al-Anbar, por isso os jihadistas emitiram uma fatwa (sentença) na qual se afirma que são "apóstatas e devem ser assassinados".

No dia 28 de outubro, o primeiro-ministro iraquiano, Haidar al Abadi, condenou as execuções e ameaçou responder com toda a força e decisão ao "crime".

Os extremistas, que dominam amplas zonas de Al Anbar desde o início do ano, começaram uma ofensiva relâmpago no norte do país em junho e proclamaram um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na vizinha Síria.

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