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Estado Islâmico ataca o Ministério do Interior do Afeganistão

Um policial foi morto e outros cinco ficaram feridos durante ataque envolvendo dois carros dentro do Ministério do Interior em Cabul

Um dos dois carros explodiu na entrada do ministério e minutos depois ocorreu um tiroteio (Reuters)

Um dos dois carros explodiu na entrada do ministério e minutos depois ocorreu um tiroteio (Reuters)

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AFP

Publicado em 30 de maio de 2018 às 11h40.

Última atualização em 30 de maio de 2018 às 11h51.

Um comando armado do grupo Estado Islâmico (EI) atacou nesta quarta-feira o complexo do Ministério do Interior afegão em Cabul, provocando explosões e tiroteios por cerca de 90 minutos, antes de ser aniquilado.

"Os agressores chegaram em dois veículos. Eram oito. Um se explodiu e os outros foram mortos" pelas forças de ordem, indicou em coletiva de imprensa o porta-voz do ministério do Interior, Najib Daish. Um policial foi morto e cinco ficaram feridos durante o ataque.

O ataque foi reivindicado pelo EI, que o chamou de "incursão suicida" através de seu órgão de propaganda.

Após o ataque, as operações das forças afegãs continuavam. "Trata-se agora de ativar os coletes suicidas", disse Daish, alertando que novas explosões deverão ser ouvidas.

Uma fonte afirmou à AFP que "sete terroristas foram mortos e as operações continuam para garantir que não haja mais nenhuma ameaça" no complexo do ministério, que está localizado próximo do aeroporto de Cabul.

A primeira explosão foi ouvida ao meio-dia (horário local) no primeiro posto de controle logo na entrada do ministério e foi seguida por muitas outras, além de tiroteios.

As forças especiais foram imediatamente enviadas para o local e todas as estradas bloqueadas para o ministério.

Há 10 dias, o Talibã pediu que os moradores de Cabul se mantivessem distantes dos "locais militares" para "evitar baixas civis".

Segundo a missão da ONU no Afeganistão (Manua), a capital tornou-se, desde 2017, o lugar mais perigoso do país para os civis, pela multiplicação de ataques reivindicados pelo Talibã ou pelo grupo Estado Islâmico.

(Rodrigo Sanches)

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