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Estado da Geórgia aprova dura lei antiaborto

A nova legislação, que deve entrar em vigor no próximo ano, proíbe o aborto a partir da sexta semana de gravidez

Geórgia: o aborto era proibido a partir da 20ª semana de gravidez (Elijah Nouvelage/Reuters)

Geórgia: o aborto era proibido a partir da 20ª semana de gravidez (Elijah Nouvelage/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de maio de 2019 às 18h58.

Última atualização em 7 de maio de 2019 às 19h00.

O governador do Estado da Geórgia, Brian Kemp, sancionou nesta terça-feira, 7, uma das medidas antiaborto mais duras dos EUA, que proíbe interromper a gravidez depois das seis semanas de gestação.

O republicano disse que a lei é uma garantia para que "todos" os moradores da Geórgia "tenham as oportunidades de viver, crescer, aprender e prosperar". "Nós não vamos voltar atrás", disse. "Nós sempre continuaremos lutando pela vida".

Mais ativa organização de defesa dos direitos humanos nos EUA, A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) promete entrar na Justiça contra a "lei da 'batida do coração", alegando que ela é inconstitucional.

Na prática, a lei, que passa valer a partir de 2020, criminaliza o aborto uma vez detectada uma batida de coração no útero, o que acontece geralmente na sexta semana de gravidez. Até então, o aborto era proibido no Estado a partir da 20ª semana de gravidez.

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