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Estação de metrô em Londres reabre após alerta de terrorismo

Fechamento da estação ocorreu depois que um homem de cerca de 30 anos, que foi detido, atropelou com um automóvel vários ciclistas e pedestres

Londres: estação de Westminster do metrô, próxima ao Parlamento britânico, reabriu nesta terça-feira (Hannah McKay/Reuters)

Londres: estação de Westminster do metrô, próxima ao Parlamento britânico, reabriu nesta terça-feira (Hannah McKay/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de agosto de 2018 às 12h19.

Última atualização em 14 de agosto de 2018 às 12h21.

Londres - A estação de Westminster do metrô de Londres, próxima ao Parlamento britânico, reabriu nesta terça-feira após a suspensão do alerta de segurança depois de um atropelamento que é investigado como um suposto ato terrorista.

O fechamento da cêntrica estação ocorreu depois que um homem de cerca de 30 anos, que foi detido, atropelou com um automóvel vários ciclistas e pedestres antes de se chocar com as barreiras de segurança do Parlamento.

"A estação de Westminster está aberta de novo", informou a Scotland Yard, que confirmou também que foram retirados todos os cordões policiais na região de Whitehall, área onde estão os principais ministérios britânicos.

Várias testemunhas disseram à Agência Efe que o atropelamento parecia proposital, já que o veículo "estava muito rápido".

"Me pareceu que foi intencional porque o carro virou de forma estranha e se dirigiu para a barreira (que protege o Parlamento) a toda velocidade", disse Jane Hanley à Efe.

O edifício parlamentar está rodeado por barreiras de aço e concreto depois do atentado cometido em março de 2017 na mesma região, que deixou cinco mortos.

"Depois de todos os atentados do ano passado, a gente fica em alerta, mas as pessoas nunca pensam que pode acontecer com elas. A verdade é que é uma pena, porque agora as nossas férias ficaram ligeiramente denegridas", afirmou à Agência Efe o mexicano Jorge González, de viagem pela Europa com sua esposa.

"O positivo dentro de tudo isto é que não houve vítimas mortais. Agora o que é preciso fazer é voltar à normalidade, reforçar os controles de segurança e seguir com a vida. Pela nossa parte não muda nada: vamos seguir fazendo turismo pela cidade sem tomar medidas de precaução em excesso", acrescentou.

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