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Esta cidade proibiu o uso de cápsulas de café expresso

Segunda maior cidade da Alemanha adotou no começo do ano uma medida radical como parte de uma iniciativa para reduzir o desperdício


	Cápsulas de café: facilidade da vida moderna tem o ponto negativo de aumentar a geração de lixo.
 (Thinckstock)

Cápsulas de café: facilidade da vida moderna tem o ponto negativo de aumentar a geração de lixo. (Thinckstock)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 17h13.

São Paulo - Em casa ou no escritório, como não curtir a comodidade das cápsulas de café expresso? Pois é, mas essa facilidade da vida moderna tem um ponto negativo: o aumento da geração de lixo.

Pensando nisso, Hamburgo, a segunda maior cidade da Alemanha, adotou no começo do ano uma medida radical como parte de uma iniciativa para reduzir o desperdício: proibir o uso de cápsulas de café nos prédios públicos.

"Além de causar consumo desnecessário de recursos, as cápsulas nem sempre são recicladas facilmente porque muitas vezes são feitas de uma mistura de plástico e alumínio", disse à BBC, Jan Dube, porta-voz do Departamento de Meio Ambiente e Energia da cidade alemã.

"Nós em Hamburgo pensamos que isto não deve ser comprado com o dinheiro dos contribuintes", acrescentou.

Estima-se que as vendas de café em cápsula mais do que triplicaram na Europa e Estados Unidos desde 2011. Apenas na Alemanha, 13% das pessoas têm o hábito de consumir o produto.

A mudança em Hamburgo, é claro, não veio do nada. A cidade tem uma longa lista de metas que pretende seguir para se tornar mais sustentável no futuro.

Entre outras coisas, eles querem se livrar dos carros na região central em 20 anos e construir espaços verdes sobre as atuais rodovias apinhadas de veículos. 

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