Policiais alemães: "continuamos no âmbito de uma operação importante e ainda não podemos levantar o alerta", disse a Polícia (Marc Mueller/handout via Reuters)
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2016 às 20h59.
Membros do Esquadrão Antibomba da Polícia alemã examinavam, neste sábado (22), a mochila do nono morto encontrado no momento do tiroteio, suspeito de ser um dos agressores que mataram oito pessoas e feriram 21, segundo um novo balanço policial.
A Polícia informou sobre oito mortos e a descoberta de um nono corpo, que estava sendo examinado, próximo ao shopping center onde ocorreu a tragédia ao anoitecer de sexta-feira (22).
Este nono corpo, um homem, descoberto a um quilômetro do shopping center, levava uma mochila que especialistas em explosivos estavam examinando, informou a polícia, citada pela imprensa alemã. Segundo os investigadores, pode se tratar de um dos atiradores.
Em seu último boletim, a Polícia de Munique informou também sobre 21 feridos, vários deles em estado grave.
"Continuamos no âmbito de uma operação importante e ainda não podemos levantar o alerta", acrescentou a Polícia.
Alguns jornais alemães lembraram que esse tiroteio ocorreu no dia do massacre cometido há cinco anos em Utøya (Noruega), mas a Polícia não estabeleceu qualquer vínculo entre ambos os incidentes.
Em 22 de julho de 2011, disfarçado de policial, o extremista de direita Anders Behring Breivil matou 77 pessoas, detonando uma bomba perto da sede do governo em Oslo e abrindo fogo, durante mais de uma hora, em uma concentração de jovens trabalhistas acampados na ilha de Utøya.
A emissora alemã NTV destacou que, segundo um vídeo amador, o autor, ou um dos autores, do massacre parece proferir insultos racistas antes de disparar, "o que pode fazer pensar em um ato extremista de direita".